Adquirir as chaves gera alegria, mas conquistar a liberdade financeira vai além de um sonho: é um propósito de vida. Este guia detalhado leva você passo a passo para liquidar sua dívida imobiliária, aproveitar descontos e planejar com segurança.
Quitar um financiamento imobiliário significa liquidar toda a dívida junto ao banco, seja mantendo pagamentos regulares até o fim do prazo ou antecipando parcelas. Enquanto existir saldo devedor, o imóvel permanece alienado ao credor.
Após o pagamento total, é emitido o Termo de Quitação e Averbação no Cartório, documento que libera definitivamente o registro e transfere o bem ao proprietário sem restrições.
Além da sensação de alívio, antecipar parcelas traz benefícios tangíveis:
Estudos indicam que é possível obter redução de até 80% dos juros ao amortizar o saldo devedor antes do vencimento.
Cada contrato especifica as regras de abatimento. Geralmente, os juros futuros deixam de incidir sobre o saldo devedor, e o valor é recalculado com base no Custo Efetivo Total (CET).
A relação entre o número de parcelas restantes e a taxa de juros determina o percentual de desconto. Em financiamentos com maior prazo restante, os ganhos são ainda mais relevantes.
Para saber exatamente quanto falta para quitar seu imóvel, consulte o gerente ou utilize ferramentas online do banco. O cálculo considera:
- Valor principal emprestado;
- Juros contratuais incidentes já pagos e a pagar;
- Taxas administrativas e serviços (CET).
Ao solicitar o extrato de débito, você recebe um detalhamento claro, permitindo planejar o montante necessário.
Adotar táticas específicas pode reduzir anos de parcelas e somar economia substancial:
O Fundo de Garantia pode ser um aliado poderoso para quem deseja amortizar ou quitar parte do financiamento. Confira abaixo as principais normas:
Com o FGTS, é possível abater até 80% das parcelas anuais ou quitar o saldo total, dependendo do contrato e do valor disponível.
Para turbinar seu orçamento e antecipar pagamentos, considere:
Manter o orçamento equilibrado é fundamental. A regra 50-30-20 para orçamento equilibrado sugere:
- 50% para despesas essenciais;
- 30% para estilo de vida e lazer;
- 20% para poupança, investimentos ou quitação de dívidas.
Com disciplina e controle, cada centavo poupado aproxima você da liquidação antecipada da dívida.
1. Solicite ao banco o extrato detalhado do saldo devedor, incluindo juros e CET.
2. Avalie descontos aplicáveis e compare valores entre amortização parcial e quitação total.
3. Defina a origem dos recursos: FGTS, renda extra, investimentos ou consórcio.
4. Negocie prazos, taxas e condições diretamente com o gerente.
5. Efetue o pagamento via boleto ou transferência bancária.
6. Após a quitação, solicite o Termo de Quitação e realize a averbação para liberar o registro.
Uma vez liquidada a dívida, siga estes passos para garantir total propriedade:
- Confirme a emissão do Termo de Quitação junto ao banco.
- Apresente o documento no Cartório de Registro de Imóveis para averbação.
- Verifique no registro se a alienação fiduciária foi removida.
Com tudo em ordem, seu imóvel estará 100% em seu nome, sem ônus ou pendências.
Antes de antecipar a quitação, analise a rentabilidade de outros investimentos e o cenário do mercado imobiliário. Às vezes, manter parte do capital em aplicações de rendimento superior pode ser mais vantajoso.
Realize uma análise de custo-benefício detalhado e completo e mantenha sempre o controle de gastos pessoais e prioridades financeiras.
Com planejamento financeiro eficaz com orçamento equilibrado, a quitação do seu financiamento passa de meta a realidade palpável.
Referências