Em um cenário de crédito cada vez mais restrito e alto custo do crédito, entender os principais deslizes ao solicitar um empréstimo é essencial. Tanto pessoas físicas quanto empresas podem enfrentar desafios que resultam em endividamento e dificuldades financeiras.
O primeiro passo para uma operação de crédito bem-sucedida é o planejamento. Sem uma análise cuidadosa de prazos, condições e capacidade de pagamento, o tomador corre o risco de entrar no efeito bola de neve, comprometendo seu orçamento futuro.
Entre os equívocos mais frequentes estão:
Além dos aspectos estratégicos, falhas nos dados cadastrais e na parametrização de sistemas podem travar ou encarecer a liberação de crédito. Em 2025, cerca de 30% dos arquivos enviados para o Crédito do Trabalhador apresentaram divergências que impediram o processamento automático.
Outro ponto é a falta de provisão de valores para desconto automático das parcelas, o que gera pendências e prejuízos no pagamento de salários e benefícios.
As falhas apontadas podem desencadear uma série de efeitos indesejados: inadimplência, multas, restrições de crédito e perda de credibilidade junto a fornecedores e colaboradores. Para micro e pequenas empresas, que representam 93,8% dos negócios ativos em 2025, a má gestão financeira é uma das principais causas de fechamento.
Com a taxa Selic em 15%, cada parcela mal planejada fica ainda mais cara, elevando o risco de sobreendividamento.
Adotar processos estruturados e tecnologias de automação é fundamental para minimizar erros operacionais e garantir uma tomada de decisão segura. Confira algumas recomendações:
Evitar os erros mais comuns ao pedir um empréstimo exige disciplina, informação e uso adequado de recursos tecnológicos. Com dados cadastrais absolutamente corretos e uma reserva de caixa estritamente adequada, é possível contratar crédito de forma consciente e sustentável.
A educação financeira e a escolha de parceiros confiáveis são a base para transformar o acesso ao crédito em uma oportunidade de crescimento.
Referências